Judas, a trair Jesus com um beijo.
Selecionar as nossas companhias não significa julgar-se melhor que os outros, ou mesmo isolar-se do mundo, mas tão somente, não permitir que os maus ou ignorantes nos influenciem. Sem que isso nos impeça de prestar lhes o auxilio quando necessário.
O homem
é responsável por suas escolhas (e pelas consequências delas), o fato dele se
omitir, e se deixar guiar por um cego, não evitará que ambos caiam em um buraco.
Quem
são os que tomamos para amigos e companheiros? É necessário estarmos sempre
atentos aos tipos de relacionamentos que estamos alimentando, porque eles
também constroem de maneira sutil, mas decisiva quem somos!
Mesmo estando imersos, já que estamos a todo
momento em contato com o outro, precisamos ter uma visão distanciada, um olhar
crítico, já que o outro deixa suas digitais em
nossas personalidades, assim como nós a deixamos em suas almas. É uma troca e
essa troca deve ser saudável...
Nos
tempos atuais, a busca do autoconhecimento caiu em desuso, o homem não é
estimulado a pensar e sim a agir, ou melhor a responder de acordo com a
programação que recebeu sem questionar.
Essa
relação me faz bem? Me agrega valores? Me permite transmitir valores? Ou é uma
relação destrutiva. Esse companheiro se compraz e me incentiva na prática do
mal (dos vícios, da violência, da
promiscuidade, dos ganhos ilícitos, da mentira, da vingança, da traição, da omissão de valores e, da isenção de
responsabilidades)?
Ele é
sincero? chama minha atenção quando falho? faz criticas construtivas, ou são lisonjas? Ele zela pela minha vida ou
trama contra minha integridade? Ele se alegra com a minha derrota ou torce por
mim? Qual o tipo de amigo eu quero ter? Que tipo de amigo eu quero ser?